quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A pressa é inimiga da licitação

No Detran, a partir de uma dispensa de licitação, constituiu-se uma quadrilha que lesou os gaúchos em mais de R$ 44 milhões. Quadrilheiros do governo associaram-se a comparsas em fundações e superfaturaram serviços. A conta foi paga pelo povo de quem se cobrava um valor exorbitante na hora de fazer a carteira de motorista. No caso dos pedágios, o governo Yeda quer, novamente, evitar uma nova licitação. Tem uma pressa inexplicável para renovar contratos que vêm sendo questionados há muito tempo, que só vencem daqui a cinco anos e que possuem cláusulas comprovadamente prejudiciais ao Estado e aos usuários. Qual a razão deste desespero? Seriam, como disse o líder da bancada do PT, interesses inconfessáveis? A licitação dá transparência ao processo, oportuniza a busca por preços mais competitivos e por melhores propostas. Por que, então, Yeda foge da licitação como o diabo da cruz? Parece que no episódio "pedágios" há mais coisas entre o interesse público e a renovação dos contratos do que tentam fazer crer os vãos argumentos do governo tucano. (João Maneco)

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